Presentear alguém é sempre maravilhoso, mas existem curiosidades interessantes de acordo com a cultura de cada país.
No Japão, por exemplo, país conhecido por suas tradições milenares, o ato de presentear envolve um rigoroso ritual: por lá, dar um presente é como “abraçar o coração de alguém”.
O cuidado começa com a embalagem. Não vale qualquer embrulho: os japoneses desenvolveram técnicas para embrulhar que ultrapassam a finalidade principal – tudo é muito bem embalado, não só para facilitar o transporte e proteger o presente, mas para demonstrar cuidado e afeição.
Além da embalagem, os japoneses mais tradicionais possuem o costume de envolver os presentes em um lenço de buclê de seda chamado “furoshiki”.
No passado, o lenço era devolvido embrulhado em dois pedaços de papel branco. Mas hoje já existem lenços com tecidos mais baratos, que dispensam a devolução.
O presente não costumava ser aberto na hora – segundo eles, tal atitude demonstraria maior interesse no valor material que no ato. Por isso, era de bom gosto enviar um cartão ou dar um telefonema de agradecimento.
Outra curiosidade é que, embora na cultura ocidental oferecer dinheiro como presente possa soar estranho, no Japão é absolutamente normal.
Existem expressões específicas para cada ocasião: Omimai (quando alguém está se recuperando de uma doença), Kotobuki (quando alguém vai se casar), Koden (quando alguém morre), Orei (para agradecer por alguma ajuda) e Otoshidama (no Ano Novo, para membros mais jovens da família) – estas são doações que seguem algumas regras bem específicas.
As quantias variam conforme o grau de intimidade e a condição financeira de quem vai presentear.
Mas atenção: não podem ser valores como quatrocentos, quatro mil, quarenta mil, pois o número quatro em japonês, shi, soa como a palavra “morte”.
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